segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

UM POEMA CHEIO DE FOGO E SONS


DIABO DELICADO
Carlos Correia Santos

Quando um demônio beija um colibri,
todo meu ardor voa com penas de anjo.
Minha paz é um demônio beijando um colibri,
um delicado diabo tocando banjo.

Quando leio a partitura dos gritos dos meus demônios,
entendo todo esse enorme inferno de ser feliz.
A alegria toca violinos de fogo nos meus sonhos
e faz demônios beijar meus colibris.

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